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No primeiro jogo do dia, a abrir a Mercedes-Benz Master League Portugal By ASUS, encontraríamos duas equipas que vem demonstrando ao longo do ano o seu potencial. A “recém formada” Team HD, liderada por ‘HiddenJ’, é jovem e tem um ‘crosshair placement’ muito bom, tornando-os fortíssimos num 1 vs 1. Porém, a juventude vem de mãos dadas com a inexperiência o que poderia ser um trunfo para o lado dos Team Defining Stars.

O primeiro mapa seria escolhido pela Team HD, onde se denotou o quão confortável se encontravam no T side, com boas primeiras balas e a fazerem ‘entrys’ quase preferencialmente no bombsite A, deixando os Team Defining Stars numa luta constante para manter uma economia favorável. ‘Jay’ foi uma das grandes figuras com trades importantíssimas e frags que desbloquearam rondas atrás de rondas. A liderar o marcador por mais de meia dúzia de rondas, a Team HD foi relaxando, permitindo um clutch fenomenal de ‘gax’ que a partir desse momento chave foi ganhando confiança. Contudo, o défice de rondas já era enorme e o mapa acabaria por pender para o lado da Team HD.

Seria este ímpeto que ‘gax’ levaria para o Inferno, mapa escolhido pela sua equipa. Os Team Defining Stars entraram bem no jogo, porém, a falta de intensidade e o rendimento individual da Team HD deu conta do recado no segundo mapa. A primeira partida acabaria por resultar em 2-0 para a equipa promissora da Team HD, que jogará contra os EGN na segunda jornada, já os Team Defining Stars irão tentar recuperar desta entrada em falso contra os Offset.

 

No segundo jogo do dia, entre a For The Win e os Panthers Esports, prevíamos outro jogo equilibradíssimo, com os vetos a ser dentro da normalidade (inferno a ser escolhido pela FTW, que jogou esse mapa no qualificador três vezes, Train a ser escolhido pelos Panthers que viriam a beneficiar dos seus excelentes ‘awpers’). Porém, ao dissecarmos este confronto, os Panthers tinham ligeiro favoritismo devido ao bom momento de forma que atravessam.

A verdade, é que a falta de tempo de trabalho por parte deste quinteto da FTW iria vir ao de cima, com falta de resposta para combater a agressividade mostrada pelos Panthers, principalmente liderada pela tendência de ‘whatz’ de jogar olhos nos olhos. O conforto e o controlo de zonas essenciais do mapa viria a ser fundamental por parte das “panteras”. Era de esperar um T side mais forte por parte da FTW, tendo conseguido reduzir a diferença de 15-3 para 15-9. Uma palavra de apreço à performance de ‘Debz’ que foi lutando sempre contra o rumo da maré.

Com a derrota no primeiro mapa, a FTW seria obrigada a vencer o seu mapa de eleição se quisesse angariar um ponto. Nas primeiras rondas no Train a equipa da FTW entrou demolidora com um bom posicionamento mais uma vez de ‘Debz’. Com 11 rondas colocadas a atacar, mais uma vez, a falta de treino e trabalho desta equipa acabaria por ser fatal uma vez mais, com a comunicação a não ser a melhor, tornando as rotações mais lentas. De um 11-4, os Panthers aproveitaram qualquer erro realizado pelo adversário para o massacrar, com um comeback incrível para 13-11. Muito pouco haverá a dizer depois de nos depararmos com o desnível que o trabalho de casa pode trazer para o servidor.
Na próxima jornada, os Panthers irão enfrentar os “gigantes” vindos de Espanha, num confronto que promete. Já a FTW irá encontrar a outra equipa adquirida vinda dos qualificadores, ASP.

No último jogo do dia, encontraria-mos os EGN a jogar contra os ASP. Mais um jogo em alta perspectiva, sendo que de um lado encontraria-se um quinteto mais compacta com com mais tempo de trabalho, e de outro lado uma nova equipa liderada por ‘vts’.

O primeiro mapa seria o Cache, escolhido pelos EGN. A jogar no seu mapa, os EGN mostraram bastante calma nas suas jogadas e sempre à espera da iniciativa adversária. A primeira parte deste mapa foi das melhores que vimos nesta primeira jornada, com boas balas e boas execuções. Na segunda parte os EGN aproveitaram bem a pistol round, ganhando ímpeto e algumas rondas de vantagem, mas o jogo seria ronda cá, ronda lá, com grandes performances individuais e rondas disputadas até ao último segundo. Com 13-9 no marcador, a equipa dos EGN começaram a jogar com menos concentração e definição de jogadas. Porém, nestes momentos cruciais o jogador ‘xaims’ conseguiu travar o ímpeto que os ASP vinham ganhando. Os EGN viriam a conseguir fechar o mapa por 16-14, mapa esse considerado o melhor da jornada.

 

 

No último mapa do dia, escolhido pelos ASP, o overpass exigiria maior rigor táctico de ambas as equipas que demonstrariam que jogando com o stand-in perderiam algumas características dos seus setup’s habituais. Este overpass viria a ser um mapa mais pausado que o 1º, com a equipa dos EGN a terem falta de clarividência e falta de utilidade melhor utilizada, sendo que os viriam a ganhar ASP alguma superioridade quer na economia, quer nas rondas.

A ganharem o seu T side, os ASP estavam lançados para ganhar o seu mapa que viriam a fechar por 16-13. No melhor confronto do dia, os pontos foram repartidos de forma justa.

 

Diogo “Safari Man” Baía

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